Uso do bambu em filtro anaeróbico



A busca de alternativas para o material de enchimento e o aperfeiçoamento de detalhes
construtivos, incluindo o sentido do fluxo e a facilidade de remoção do excesso de lodo, são os
aspectos que merecem maior atenção no desenvolvimento tecnológico dos filtros anaeróbios.Os filtros anaeróbios mais usuais têm fluxo ascendente ou descendente. Nos filtros de fluxo ascendente o leito é necessariamente submerso (afogado). Os de fluxo descendente podem trabalhar afogados ou não.Danos ambientais podem ser minimizados com o filtro anaeróbio com recheio de bambu, combinado com filtros de areia.A falta do tratamento de efluentes agrava os problemas de saúde pública e ambiental e sua melhoria depende, em grande parte, do desenvolvimento de sistemas de tratamento simples, eficientes e adaptáveis às condições econômicas e estruturais dessas cidades. Segundo Chernicharo e Von Sperling (1996), entende-se por simplicidade o emprego de métodos naturais menos mecanizados e com baixo custo de construção e operação, além de viáveis e sustentáveis.
Muitos trabalhos foram desenvolvidos nesse sentido pela rede PROSAB - Programa de Pesquisas em Saneamento Básico (2004), sendo que um dos métodos pesquisados juntamente com a Unicamp foi o tratamento de esgotos sanitários por filtros anaeróbios com recheio de bambu, primeiramente estudados por Costa Couto (1993). O sistema possui baixo custo, consome pouca energia e produz quantidade mínima de lodo, contudo a remoção de organismos patogênicos, nutrientes e matéria orgânica não atende a legislação brasileira, tornando necessário um pós-tratamento.
A associação deste reator anaeróbio pesquisado com filtros de areia é uma alternativa que preserva o baixo custo e as mínimas necessidades de operação e manutenção. Existe, também, a possibilidade de dispor o efluente nos cursos d’água ou reutilizá-lo na irrigação ou no consumo não-humano, conforme proposto pela Organização Mundial de Saúde (OMS, 1989). Assim, diminuir-se-ia o uso das fontes geradoras de água potável, resguardando-as para empregos mais nobres. O sistema, além de aplicável as pequenas comunidades, também poderia ser adotado nos bairros isolados, zona rural, condomínios e pontos comerciais que margeiam as rodovias.
Os filtros anaeróbios retêm o lodo num material suporte colocado dentro do reator. Esse material pode ser de plástico, pedra, cerâmica, bambu etc.
O filtro é mantido submerso, o que garante a ausência de ar (oxigênio) e o conseqüente desenvolvimento de microorganismos anaeróbios responsáveis pela degradação da matéria orgânica.
O bambusa  vulgaris, bambusa vulgaris vitatta e bambusa tuldoides apresentam uma excelente performance quando utilizados em filtros anaerobicos para tratamento de efluentes  em redes de esgoto sanitário. Tendo uma eficencia de remoção de DQO e DBO na faixa de 60 a 80%.
A Bambushow está disponibilizando este produto ( bambu cortado de acordo com o  tamanho desejado )  no mercado, oferecendo à empresas que atuam no ramo de tecnologia e soluções ambientais .



Esta materia prima é de excelente qualidade e sustentabilidade!

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